Coronavírus: O que mudou?

Nos últimos dias, algumas formas diferentes de apresentação da infecção pelo Corona vírus foram identificadas. Sabidamente, a doença cursa com sintomas respiratórios como tosse, dor de garganta e dispneia, muitas vezes acompanhado de febre, mialgia e cefaleia.

Os casos graves, cursam com agravamento da dispneia por acometimento pulmonar e desenvolvimento de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

A parte oftalmológica pode ser acometida através do surgimento de uma conjuntivite viral. Ou seja, hiperemia ocular, prurido, secreção ocular, sensação de corpo estranho e aumento da sensibilidade a luz.

Recentemente novos sinais e sintomas ganharam destaque na doença. A evolução com sintomas gastrointestinais, como diarreia e vômitos ficou conhecida como uma das formas de manifestação da doença.

Outros sintomas recentemente identificados foram anosmia, perda do olfato e algesia, perda do paladar. O surgimento de lesões eritematosas na pele, ou seja, pequenas manchas vermelhas distribuídas em todo o corpo, também podem ocorrer e foram recentemente relatadas.

O contágio mudou?

Não. A infecção viral é extremamente contagiosa e a principal via de contágio é a respiratória. Portanto o cuidado com a higiene das mãos, evitar levar as mãos no nariz e boca, proteger a boca com o braço ao tossir ou espirrar e não partilhar objetos continuam sendo medidas importantes e eficazes na prevenção da doença.

Em relação ao isolamento da população, devemos nos manter todos isolados?

Até o momento, a doença mostrou níveis maiores de complicação e mortalidade nos maiores de 60 anos. Apesar de existirem relatos de óbitos em jovens, esse número não ultrapassou 1% em todos os países acometidos.

O isolamento é uma medida muito importante e segura para reduzir as chances de infecção da população. Essa importância se torna ainda maior para os pacientes idosos que devem evitar ao máximo contrair a infecção pelo Corona vírus.